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Laser Fotona reduz efeitos colaterais causados pelo tratamento de câncer de mama

Mudanças no corpo, na disposição e na autoestima são questões que afetam a mulher que passa por um tratamento de câncer de mama. Existem também os efeitos colaterais das cirurgias, quimioterapia e radioterapia, que pedem atenção e cuidados. Um deles é a atrofia vaginal, condição causada pela diminuição dos níveis de estrogênio, que provoca relaxamento e ressecamento da mucosa.         

Segundo o dr. Carlos Eduardo Czeresnia, ginecologista da clínica Célula Mater, de São Paulo, o estrogênio é o hormônio sexual feminino responsável por manter a região genital saudável. Quando a paciente é submetida a tratamentos como radioterapia e quimioterapia, ocorre uma diminuição na quantidade do hormônio, causando alterações fisiológicas na vagina e no trato urinário. “Algumas vezes verifica-se uma perda de fibras colágenas e elásticas na região, diminuindo o tônus e a força muscular. Como resultado, há um relaxamento do assoalho pélvico e ressecamento da área, fazendo com que as mulheres apresentem alguns sintomas, como dor na relação sexual, irritação, queimação, ardor ao urinar e até mesmo incontinência urinária”, explica.

Uma das formas de tratar o problema é por meio do protocolo ginecológico desenvolvido pela Fotona, premiada estação de lasers. Graças à tecnologia ER:YAG, a técnica atinge camadas profundas dos tecidos de forma minimamente invasiva. “O laser aquece a mucosa vaginal, atingindo precisamente o tecido elástico que envolve a vagina, e estimula os vasos sanguíneos e os fibroblastos a aumentarem a produção de elastina – um colágeno específico que recupera a elasticidade do canal vaginal. Além disso, a luz emitida pelo laser também melhora a lubrificação da mulher”, esclarece Nilson Roberto de Melo, ginecologista de São Paulo.

A ginecologista Mariângela Maluf, diretora clínica do Centro Especializado em Reprodução Humana (CEERH), explica que a produção de colágeno devido à ação do laser leva ao chamado rejuvenescimento vaginal: “Não se trata de algo estético, mas sim da recuperação do aspecto saudável da mucosa genital”, diz. “Com essa tecnologia, as pacientes têm acesso a um tratamento eficaz, indolor e que evita, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos e tratamentos com hormônios. Por isso, o Fotona Ginecológico é um método recomendado para mulheres em tratamento contra o câncer de mama e também para aquelas que já se recuperaram, pois, além de ser minimamente invasivo, pode substituir a reposição de hormônios, que como se sabe tem uma relação com o aparecimento desse tipo de câncer”, acrescenta Albertina Duarte Takiuti, mestre em ginecologia pela Universidade de São Paulo (USP).     

O método pode ser feito por qualquer paciente em tratamento que apresente os sintomas e não exige cuidados antes ou depois, exceto que se evite ter relação sexual nos primeiros sete dias após o procedimento. São necessárias, em média, três sessões, em intervalos de quatro a seis semanas. Os resultados podem ser percebidos logo após a segunda aplicação.

Fonte: Vogue

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